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Ciência Moderna e Imperial: a fisiologia brasileira no final do século XIX (1880-1889), Uma

Autora: Ana Carolina Vimieiro Gomes

Este livro é uma história sobre a inserção da fisiologia experimental na agenda científica do Brasil de fins do século XIX, a partir de uma instituição científica considerada como pioneira nessa disciplina no país, o "Laboratório de Physiologia Experimental do Museu Nacional". Trata-se de uma análise sobre a iniciação de um campo de saber, a partir da idealização, instalação, funcionamento, consolidação e declínio desse Laboratório em específico. É uma história que explora os sentidos e significados das práticas lá ocorridas e o processo de produção e validação dos conhecimentos científicos, realizado pelos diversos atores envolvidos no referido Laboratório. É um livro que nos ajuda a compreender as tentativas para se consolidar um ideal de ciência para o Brasil no final do Império.

ESGOTADO (impresso) | 172 páginas

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ISBN: 978-85-7541-428-6. 2013. il. Coedição com a Fino Traço e a EDUEPB.

Sumário:

Prefácio
Introdução
1) Um Programa de "Ciência do Brasil": o Laboratório de Physiologia Experimental do Museu Nacional
1.1) Para Promover as Coisas do Brasil: a idealização do Laboratório
1.2) A Criação do Laboratório: ciência, progresso e civilização para o Brasil de fins do século XIX
1.3) A Implantação do Laboratório: uma estrutura da fisiologia europeia
1.4) O Laboratório no Seu Funcionamento e nas Suas Práticas Científicas
2) O Museu, o Imperador e o Fisiologista na Circulação Nacional e Internacional de Conhecimentos da Fisiologia Brasileira
2.1) O Museu Nacional do Rio de Janeiro como Lugar de Encontro entre Culturas Científicas
2.2) O Imperador Pedro II e a Circulação da Fisiologia Brasileira no Exterior
2.3) Louis Couty, Seu Grupo de Trabalho e as Estratégias de Validação da Fisiologia Brasileira
3) Entre Sucessos, Controvérsias e Conflitos: o declínio do Laboratório de Fisiologia Experimental
3.1) A Controvérsia Científica Acerca do Permanganato de Potássio Como Antídoto contra Veneno de Cobras: a influência da clínica médica
3.1.1) Experimentum crucis: o teatro da prova do contraveneno de cobras
3.1.2) Teoria Versus Prática: controvérsias na validação do antídoto
3.2) "O Micróbio por Inimigo": a emergência da microbiologia
3.3) "Um Estado no Estado": fatores institucionais, pessoais e coletivos
Considerações Finais 
Fontes e Bibliografia

Sobre a autora:

Ana Carolina Vimieiro Gomes: Doutora em história pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora de História da Ciência no Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais.

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