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A agenda da saúde em 2015: entrevista com Letícia Taets, estudante do Ensino Médio

Moça sorri em selfie

18/12/2014

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Letícia Taets é aluna do 3º ano do Ensino Médio, no Colégio Pedro II - Campus Duque de Caxias. Tem 18 anos e é bolsista do Programa de Vocação Científica (Provoc), que incentiva e apoia estudantes a desenvolver pesquisas em saúde nas áreas Biomédica, Saúde Pública, História e Filosofia da Ciência. A estudante tem atuado nas equipes que fazem pesquisas sobre o SUS, para projetos da Editora Fiocruz.

Portal Fiocruz - Quais temas provavelmente vão dominar a agenda da saúde em 2015?

Letícia Taets - Acredito que temas relacionados à saúde da mulher – em especial aqueles relativos ao aborto —, visto os recentes casos de mortes relacionadas a esse tópico. Além disso, questões relacionadas à legalização das drogas, em especial da maconha, em parte devido à resolução do Conselho Federal de Medicina de liberar o uso de remédios à base de canabidiol, mas somente para crianças e adolescentes até a idade de 18 anos, em circunstâncias específicas.

Quais projetos e leis mais decisivos para o campo da saúde — mesmo que não diretamente ligados a ele — devem entrar em votação no próximo ano?

De mais importante, creio que a regulamentação da PEC das Domésticas, além do projeto de lei que, ao alterar artigos do Código de Processo Penal, estabelece regras mais rigorosas para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes da ação policial, justificadas como autos de resistência.

Quais temas deveriam estar na pauta da saúde em 2015, mas parecem envoltos em silêncio? 

Acredito que, principalmente, a temática da violência obstétrica, além das questões de saúde que envolvem a população quilombola no Brasil.

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