Esta obra evoca uma discussão sobre as desigualdades, as iniquidades e a violência social entranhadas na realidade brasileira e expressas na situação de encarceramento. A questão da saúde é analisada em conjunto com o contexto social dos presos e as condições ambientais do encarceramento. Por meio de entrevistas, pesquisas, avaliações e observações, os autores buscam compreender o funcionamento do sistema prisional do Rio de Janeiro.
Originalmente organizado para dar suporte a um curso a distância, o livro extrapola seus objetivos iniciais e compartilha com estudantes, profissionais e gestores de saúde ideias e reflexões para reconhecer e enfrentar a violência como grave problema de saúde pública. A obra contextualiza a violência na realidade brasileira, aborda a história da incorporação do tema na agenda do setor saúde e discute a importância de uma política para a área. Destaca como a família, a escola, a comunidade e a mídia podem e devem ser alvos de medidas de prevenção à violência.
Este livro supre uma carência bibliográfica nos estudos de segurança pública e é fruto de um estudo sociológico que investigou as condições de vida, trabalho e saúde dos policiais militares do estado do Rio de Janeiro, que é a alma mater de todas as outras corporações, constituídas posteriormente – fator que permite a generalização de diversas questões suscitadas aqui.
Quer compreender o que há de específico no universo das jovens infratoras internadas em instituições para cumprimento de medidas socioeducativas no Rio de Janeiro. Os motivos que levam as jovens ao crime são discutidos, confrontando algumas teorias com o trabalho empírico que alia observação de campo, análise de desenhos, diários pessoais e entrevistas com as jovens, bem como análise de seus prontuários e de entrevistas com as mães e com os(as) técnicos(as) da escola onde estão recolhidas.