19/03/2007
IOC alerta para a presença de caramujo africano
Importado ilegalmente na década de 80 para consumo, como opção ao escargot, o caramujo africano apresenta densas populações no sudeste e centro-oeste do país. Identificado como a segunda maior ameaça à biodiversidade em todo o planeta pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), só perdendo para os desmatamentos, a espécie também oferece riscos à saúde humana.
O Departamento de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), centro de referência nacional em malacologia médica, atua na identificação do caramujo africano e no estudo das doenças que ele pode transmitir ao homem. "A principal providência a ser tomada é o controle através da catação. O uso de pesticidas não é recomendado em função da alta toxicidade dessas substâncias. A melhor opção é a catação manual com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos", adianta a pesquisadora Silvana Thiengo.
Confira a entrevista no sítio do IOC.