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Rede Cegonha: Fundação integra programa que combate a mortalidade materna e infantil


10/09/2012

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Por: Roberta Monteiro

Apesar dos índices de mortalidade materna e infantil no Brasil estarem diminuindo, ainda são muito elevados. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registra 68 mortes para cada 100 mil nascidos vivos e a mortalidade infantil é de cerca de 19,3 por mil nascidos vivos. Para reverter este quadro alarmante, o Ministério da Saúde elaborou o Projeto de Apoio à Implementação da Rede Cegonha no Brasil, estratégia operacionalizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), unidade materno-infantil da Fiocruz, foi designado a participar da coordenação do projeto, em parceria com a Política Nacional de Humanização (PNH) e com as Áreas Técnicas de Saúde da Mulher, da Criança e Aleitamento Materno.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada à gravidez. Neste sentido, a da Fiocruz na Rede Cegonha integra o esforço do governo brasileiro em consolidar e aprimorar as políticas públicas voltadas para a atenção obstétrica e neonatal. Segundo a responsável pela coordenação do Programa no IFF, Maria Auxiliadora Gomes, a participação do instituto no apoio à implementação da Rede Cegonha no país é estratégica para a efetiva implementação das ações prioritárias para a redução da mortalidade materna e infantil.

“Nossa inserção representa a possibilidade de articulação dos recursos existentes na Fiocruz para o planejamento, ensino e produção de conhecimento, visando à melhoria da atenção à gestante, ao parto e nascimento, ao recém-nascido e à criança nos seus primeiros anos de vida”, ressalta Maria Auxiliadora.

A Rede Cegonha foi lançada no Brasil em 2011 e tem o objetivo de ampliar o direito ao acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal, transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto, vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto e vaga sempre para gestantes e bebês.

Leia a reportagem completa.

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