04/10/2012
Por: Marina Lemle/ Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde
Pesquisadores estrangeiros e brasileiros que estudam a relação entre alterações ambientais, comportamento das espécies e a emergência de doenças terão a chance de trocar experiências durante a 1a Conferência Brasileira em Saúde Silvestre e Humana, que será realizada de 24 a 26 de outubro no Rio Othon Palace, em Copacabana, Rio de Janeiro.
A coordenadora do Programa Biodiversidade & Saúde da Fiocruz, Marcia Chame, espera que a Conferência semeie a criação uma rede participativa formada por profissionais de diferentes áreas que contribuirão para o desenvolvimento de modelos de previsão que viabilizem o controle prévio de situações de desequilíbrio, antes que as doenças se manifestem. "O problema das doenças advindas da biodiversidade é premente para o mundo inteiro. Vemos em congressos internacionais que as nossas dificuldades são as mesmas dos outros países, desenvolvidos ou não. Estão todos na mesma busca de modelos de previsão, para conseguir correlacionar as alterações ambientais com o comportamento das espécies – vetores, hospedeiros, patógenos", afirma.
Segundo Marcia, o evento é também uma oportunidade para se discutir a inserção de questões da biodiversidade nas políticas públicas. Ema entrevista à Fiocruz, a pesquisadora explicou a importância do tema da conferência, o seu estado da arte e apresenta alguns dos palestrantes e seus estudos.
Leia a entrevista completa.