07/02/2013
Dois estudos em desenvolvimento na Fiocruz Pernambuco avaliam a eficácia da terapia com o benzonidazol em pacientes crônicos com doença de Chagas. O objetivo é medir o impacto da droga na resposta imune do paciente, comparando com os aspectos laboratoriais usados para a avaliação de cura ou falha terapêutica.
Uma das pesquisas, iniciada em setembro de 2012, realizará um cruzamento de dados sobre diversos aspectos da resposta imune dos doentes para comparar as informações obtidas na avaliação clínica, laboratorial e da resposta imunológica de usuários.
O outro estudo buscará mostrar o que acontece com esses mesmos pacientes a nível celular. As células serão infectadas com Trypanosoma cruzi e tratadas com o medicamento in vitro, o que vai permite saber a ação do benzonidazol quando entra em contato com uma célula infectada.
No Brasil, desde o início da década de 1970, a droga benzonidazol tem sido a mais indicada para o tratamento de pacientes com a doença de Chagas. Estudos apontam que, na fase aguda da doença - que dura em média dois meses - o índice de cura dos pacientes que fazem uso desse medicamento tem sido de 70%. No entanto, não há evidências científicas de que o mesmo traz benefícios na fase crônica, que pode durar o resto da vida da pessoa infectada pelo protozoário causador da doença, o Trypanosoma cruzi.
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