23/07/2013
Uma pesquisa analisou a prevalência do transtorno mental comum em idosos, segundo as variáveis demográficas, socioeconômicas, de comportamentos relacionados à saúde e morbidade. De acordo com o artigo que detalha este estudo, os resultados podem contribuir para uma melhor compreensão dos profissionais de saúde e para a elaboração de estratégias de intervenção voltada à saúde dos idosos.
Com base nos dados analisados, verificou-se uma prevalência de 29,7% do transtorno em idosos, sendo mais elevada no sexo feminino e em pessoas com mais de 80 anos. Estas informações estão no artigo Transtorno mental comum na população idosa: pesquisa de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil, disponível on-line na revista Cadernos de Saúde Pública do mês de julho. O estudo sugere maior atenção dos profissionais para o quadro depressivo na terceira idade.
Diversos fatores, como o crescimento do número de morbidades e incapacidades, eventos estressantes de vida, isolamento social e dificuldades econômicas podem estar associados ao aumento do transtorno mental comum em idosos, já que sintomas de ansiedade, depressão e psicossomáticos estão entre as queixas mais comuns encontradas. Para chegar a estas informações, foram analisados os dados de 1.432 idosos com idade média de 69,9 anos, sendo 57,2% do sexo feminino.
De autoria dos pesquisadores Flávia Silva Arbex Borim, Marilisa Berti de Azevedo Barros e Neury José Botega, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, este estudo é parte de uma pesquisa maior constituída pelo inquérito de saúde de base populacional realizado em 2008 no Município de Campinas, São Paulo (ISA-Camp 2008).
O artigo sobre a pesquisa está na base SciELO, em acesso aberto.
Acesse a revista CSP na íntegra.
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