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Álcool é droga: Revista 'Radis' deste mês traz debates sobre consumo


03/09/2013

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Cerca de 4% das mortes no mundo são atribuídas a bebidas alcoólicas, superando as causadas por HIV/aids, violência e tuberculose, de acordo com o Relatório Global sobre Álcool e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2011. Sem ser percebido como uma droga, no imaginário social, o álcool está relacionado a doenças crônicas, dependência, acidentes de trânsito, violência urbana e doméstica. Na edição deste mês da revista Radis (número 132), a reportagem de capa Álcool é droga: Sem moderação, bebida provoca doenças crônicas e potencializa acidentes e violência traz debates sobre este tipo de bebida, que tem dado reflexos até mesmo ao Sistema Único de Saúde (SUS).

"Há tolerância com o consumo de álcool no país, uma postura de aceitação, uma naturalização do beber, incorporado à nossa cultura", observa à revista o antropólogo Mauricio Fiore, pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip).

O texto mostra que metade dos brasileiros consome bebidas alcoólicas sem que tenha percepção clara de que álcool também é droga. Na reportagem, dados também mostram um aumento maior dessa forma de beber entre as mulheres.

Além disso, o álcool tem sido uma questão recorrente nos atendimentos de emergência do SUS: 16,3% dos atendimentos por acidentes e violências em serviços públicos de urgência e emergência em 2011 envolviam pessoas embriagadas, segundo o Inquérito Viva (Vigilância de Violências e Acidentes), do Ministério da Saúde, que ouviu 47 mil pessoas em 71 hospitais de todas as capitais e do Distrito Federal.

Estas e outras informações estão na revista Radis de setembro.

A revista na íntegra está on-line.

"Há tolerância com o consumo de álcool no país, uma postura de aceitação, uma naturalização do beber, incorporado à nossa cultura" (antropólogo Mauricio Fiore, pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos)

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