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Trabalho escravo: pesquisa mostra relação com pobreza e desmatamento


26/07/2012

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O estudo intitulado Atlas do trabalho escravo no Brasil apontou a existência do trabalho escravo no Brasil como produto da miséria e das atividades produtivas relacionadas ao crescimento do país. Lançada em abril deste ano, mostra o perfil do escravo brasileiro do século 21: de sexo masculino, analfabeto funcional, levado para as fronteiras móveis da Amazônia, onde é usado principalmente em atividades associadas ao desmatamento.

A pesquisa, produzida pelos geógrafos Eduardo Paulon Girardi, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Hervé Théry, Neli Aparecida de Mello e Julio Hato, da Universidade de São Paulo (USP), identificou que diversas atividades relacionadas à pecuária ou carvão vegetal, em certas regiões da Amazônia, estão entre os exemplos de risco muito alto de existência de trabalho escravo.

Para chegar às conclusões, os pesquisadores tiveram dados disponibilizados pelos relatórios do Ministério do Trabalho e por denúncias recebidas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Detalhes do estudo estão na revista Radis de julho.

Saiba mais na Agência Fiocruz de Notícias.

Atividades relacionadas à pecuária ou carvão vegetal estão entre os exemplos de trabalho escravo

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