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Tese investiga a experiência de ter um órgão transplantado


01/09/2009

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Tese investiga a experiência de ter um órgão transplantado

Em tese de doutorado defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), a enfermeira e psicóloga Teresa Cristina Soares analisou o que significa a experiência de ter um órgão transplantado, como as pessoas que passaram por esse processo percebem o próprio corpo e o que isso implica para as práticas em saúde. Para o estudo, a pesquisadora consultou a opinião de 20 indivíduos transplantados, com idade entre 20 e 69 anos, sendo o tempo decorrido da cirurgia entre 15 dias e 13 anos.

Eles foram recrutados em sites de ajuda a pessoas transplantadas e por meio de profissionais de saúde. O estudo concluiu que a realização do procedimento faz com que o transplantado tenha uma noção radical de que o homem é um ser social e interdependente de outros, o que tem influência direta nas questões biológicas e nas práticas intervencionistas. Segundo a pesquisadora, entre os entrevistados, os principais motivos para a realização do procedimento cirúrgico foram diabetes, hepatite C adquirida em transfusão de sangue, nefropatias, hepatopatias e cardiopatias. Os tipos de transplante foram de rim, coração, fígado e pâncreas.

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