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Rede Cegonha: discussão de resultados preliminares


01/07/2019

Fonte: Ensp/Fiocruz

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Pesquisadores do Grupo de Pesquisa Nascer no Brasil, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Coordenação Nacional da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, estarão reunidos no Palácio Itaboraí (Fiocruz Petrópolis), de hoje a 3 de julho, a fim de participar da oficina de artigos sobre os resultados da avaliação da Rede Cegonha. O estudo mais abrangente já realizado sobre a estratégia do Ministério da Saúde para melhorar a atenção ao parto e nascimento será publicado em número temático da Revista Ciência & Saúde Coletiva, da Abrasco.

A Rede Cegonha é uma estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. A avaliação compreendeu 606 maternidades do SUS, de todos os estados brasileiros cujos gestores aderiram à Rede Cegonha. A equipe de pesquisa entrevistou mais de 10 mil mulheres, 5.200 trabalhadores e 2 mil gestores a partir da aplicação de cinco instrumentos de coleta de dados: entrevista com gestores, trabalhadores, puérperas, observação da estrutura da maternidade e análise de documentos e estatísticas disponíveis.

A análise compreende o ano de 2017, e, em 2018, a equipe de pesquisa apresentou os resultados às maternidades participantes. A divulgação dos dados em 2019 possibilitará a comparação dos dados com os resultados obtidos em 2011 por meio da pesquisa Nascer no Brasil.

“A avaliação da rede pode ter seus resultados comparados com a pesquisa Nascer no Brasil, que analisou uma amostra muito grande de serviços públicos em 2011, ou seja, antes da intervenção da Rede Cegonha para melhoria da atenção ao parto nessas maternidades. É como se o Nascer fosse a linha de base dessa comparação, o ponto zero. Após uma série de intervenções e políticas para melhorar a saúde materno-infantil, poderemos mensurar os avanços com o estudo da Rede Cegonha", afirmou Maria do Carmo Leal, coordenadora do grupo de pesquisa.

A oficina de artigos recebe 25 autores do número temático da Revista Ciência & Saúde Coletiva. A ideia é apresentar as primeiras análises e discutir coletivamente esses resultados a fim de submetê-los à publicação.
 

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