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Fiocruz é contemplada em programa de auxílio à editoração da Faperj


19/10/2016

Por: Haendel Gomes (COC/Fiocruz)

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Pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC) foram contemplados no programa Auxílio à Editoração (APQ 3) da Fundação de Amparo à Pesquisa Carlos Chagas Filho (Faperj). Com o título A Modernidade na Arquitetura Hospitalar - Volume 1 (Contribuições para sua historiografia), o projeto editorial organizado por Renato Gama-Rosa Costa (COC) e Ana Albano Amora (UFRJ) foi um dos 48 aprovados pela Fundação, que recebeu 132 inscrições. Além da COC, na Fiocruz apenas o IOC teve projeto selecionado: Panorama da oncocercose humana no Brasil, de Marilza Maia Herzog. O APQ3 financia integralmente a edição de livros monográficos, coletâneas, dicionários, enciclopédias e outras obras de referência, além de CDs e DVDs com conteúdo audiovisual e multimídia.

O livro organizado por Renato e Ana Albano reúne os textos de pesquisadores apresentados no 1º Seminário Internacional sobre a História da Arquitetura Hospitalar (SIHAH), realizado em 2014, no Rio de Janeiro. Os autores procuraram contribuir, cada qual em sua área de formação, para o tema que nos últimos anos vêm sendo objeto de projetos de pesquisa em diversas partes do mundo.

Os textos reúnem diferentes abordagens sobre a questão do hospital, sob o ponto de vista da história, da arquitetura ou com viés patrimonial, em países como Brasil, México, Chile, Colômbia e Portugal e na América do Norte. Na apresentação, os organizadores explicam que, embora respeitem a língua original dos pesquisadores latino-americanos (português e espanhol), também oferecem os textos em inglês para responder à demanda da pesquisa acadêmica sobre o assunto em nível mundial e, em particular, nas Américas.

O livro A Modernidade na Arquitetura Hospitalar foi estruturado em quatro partes. A parte I (Fundamentos da Arquitetura Hospitalar), traz os textos da Ana Albano Amora, Hugo Segawa e Maria Lilia González Servín; a parte II (Hospitais e História) reúne textos de dois historiadores das ciências e da saúde, Jaime Benchimol e Gisele Sanglard (COC), ambos com experiência em estudos e pesquisas sobre hospitais no Rio de Janeiro; a Parte III (A Modernidade na Arquitetura da Saúde) apresenta o olhar de arquitetos sobre o hospital moderno e a preocupação patrimonial, tema que também tem encontrado eco nas discussões contemporâneas sobre a conservação deste programa arquitetônico em diversos países.

A IV parte (O Hospital no Espaço e no Território) aponta para a relação entre o hospital e o seu lugar no território. Esse sempre foi um tema recorrente nos estudos sobre as edificações de saúde, lembram os organizadores ao apresentarem a obra. “A questão da localização dos hospitais revela a evolução de sua própria historiografia em relação aos estudos sobre instituições de saúde. Quando o hospital era visto como local de transmissão e foco de doenças, sua localização era estudada tanto quanto sua distribuição interna e seu material construtivo. Com a modernidade do século 20, o hospital geral passou a ocupar um destaque na malha urbana, enquanto os hospitais de isolamento continuaram a ocupar regiões afastadas do centro da cidade”, acrescentam Renato Gama-Rosa e Ana Albano Amora. A dupla deixou a V e última parte do livro para os textos em inglês. A iniciativa da Faperj foi criada em 2000 para divulgação mais ampla do conhecimento e da produção intelectual e científica do estado do Rio de Janeiro. O programa selecionou 15 projetos da Uerj, a instituição com mais projetos aprovados; 14 da UFRJ; 5 da Unirio e 4 da UFF.

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