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Estudo analisa a integração dos serviços na fronteira


26/01/2011

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Estudo analisa a integração dos serviços na fronteira

Das 27 unidades federativas do Brasil, 11 fazem fronteira com 10 países da América do Sul. São 15.719 km de extensão de fronteiras com uma população brasileira de cerca de 3 milhões de habitantes. Garantir o acesso e uma boa qualidade dos serviços públicos de saúde aos habitantes dessas áreas fronteiriças tem sido uma preocupação dos países envolvidos na questão. No Brasil já existe o Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras (SIS Fronteira), que tem por objetivo promover a integração de ações e serviços de saúde na região e contribuir para a organização e o fortalecimento dos sistemas locais de saúde nos municípios fronteiriços. “Não interessa que doença o cidadão tem, o que interessa é que ele necessita de cuidados”, explica Antônio Levino, médico e pesquisador da Fiocruz Amazônia, que acaba de defender a sua tese em saúde pública na Fiocruz Pernambuco, com o tema Caracterização geográfica, epidemiológica e da organização dos serviços de saúde na tríplice fronteira Brasil/Colômbia/Peru.

A pesquisa desenvolvida por Levino – sob a orientação do pesquisador e diretor da Fiocruz Pernambuco, Eduardo Freese – analisa a possibilidade de uma integração formal dos serviços de saúde situados na fronteira entre estes três países. Segundo ele, com a superação do antigo conceito de fronteira, cuja lógica era de competição direta entre os países e de militarização, e que tem sido substituída pela política de cooperação internacional. Para Levino é possível conciliar os serviços de saúde de forma integral e prestar uma melhor atenção ao cidadão que vive na fronteira. O Sistema Único de Saúde (SUS) – modelo brasileiro de saúde pública – apresenta uma proposta mais inclusiva de organização da assistência.

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