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Coordenadoras de pesquisas da Rede PMA-APS participam do Seminário “Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da Pareceria Fiocruz/Sesai”


19/12/2023

Por PMA/VPPCB

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Entre os dias 28 e 30 de novembro, coordenadoras de três pesquisas da Rede PMA-APS estiveram no Seminário “Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da Pareceria Fiocruz/Sesai”, realizado no Museu da Vida e na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos, localizado no Rio de Janeiro. As trocas de saberes e experiências sobre temas importantes para o Programa, também foram acompanhadas pela equipe de gestão.

Os debates sobre a saúde indígena no país, realizados a partir da apresentação dos resultados de 20 projetos apoiados pelo Programa Inova, contaram com a apresentação de Ana Claudia Santiago Vasconcelos, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV); Islândia Maria Carvalho de Sousa, da Fiocruz Pernambuco, Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e Vanira Matos Pessoa, da Fiocruz Ceará, pesquisadoras que também compõem a Rede PMA-APS.

Ana Claudia, falou sobre a pesquisa “Impacto do mercúrio em áreas protegidas e povos da floresta na Amazônia: Uma abordagem integrada saúde-ambiente”, e abordou o livro didático bilíngue “Mercúrio na Amazônia: Consequências na saúde e no meio ambiente, produto de pesquisa da Rede PMA- APS. 

Livro didático bilíngue. Acervo PMA

Islândia, debateu sobre a pesquisa “Acervo Pohã Ñana: acesso e proteção do conhecimento tradicional para o cuidado em saúde”; e foi seguida por Vanira, que discursou sobre a pesquisa “Entidades, memórias e práticas de cuidados em saúde: convivências ancestrais e os desafios atuais na defesa do direito à saúde e da vida em territórios indígenas no sertão do Ceará”, e, trouxe para o público presente, como as experiências adquiridas na Rede PMA-APS foram determinantes para esse outro projeto.

Apresentações das pesquisadoras do PMA. Acervo PMA

Apresentações das pesquisadoras do PMA. Acervo PMA

Durante os três dias de atividades, o campus da Fundação foi decretado como território indígena, e os presentes, livres para debater e propor avanços de temas estratégicos para a saúde indígena, o que culminou na entrega de um documento com diversas reflexões, entre elas, sobre as pesquisas, a necessidade do fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e da implementação de políticas públicas que impactem na saúde indígena brasileira.

O evento ainda contou com a Tenda Cultural “Diálogos e Saberes”, no estacionamento do Museu da Vida, onde ocorreu a exposição e comercialização de produtos indígenas, a apresentação do Cine Saúde Indígena, que exibiu quatro documentários e 16 curtas, que em sua maioria, foram produzidos por indígenas e o Espaço “Práticas e Saberes Ancestrais Indígenas em Saúde”.

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