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Congresso de Vigilância em Saúde apresenta inovações no combate ao Aedes aegypti


15/01/2020

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Mesas redondas com especialistas de todo o Brasil abordaram temas como prevenção e educação em saúde, inovação em vigilância entomológica e inovação no controle de arboviroses durante o congresso E-vigilância 2019, realizado nos dias 12 e 13 de Novembro, no Centro Federal Celso Suckow (Cefet/RJ). Os jogos digitais "Aedes e a cidade", da pesquisadora Denise Valle (IOC/FIOCRUZ) e o "X-Dengue- jogando contra a dengue", desenvolvido por alunos e professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), proporcionam entretenimento e conscientização. O primeiro jogo é uma brincadeira que remete ao famoso seriado "Sex and The City" em que as protagonistas viviam as mais diversas situações pelas ruas da Cidade de Nova York. Com dois computadores instalados os participantes puderam jogar o game que se passa em uma cidade fictícia em que a cada situação-problema são apresentadas várias possíveis soluções. Já o "X-dengue - Jogando contra a dengue" usa a realidade aumentada e o jogador precisa matar o mosquito em versão 3 D. Além disso, o jogo tem um quizz e apresenta dicas toda vez que o jogador passa de fase.

 A equipe de Vigilância Ambiental da Prefeitura do Rio de Janeiro instalou durante o evento um mini laboratório em que era possível acompanhar todo o desenvolvimento do Aedes aegypti (ovo, larva, pupa e adulto), com auxílio do microscópio entomológico e duas lupas. Além disso, foi distribuído material informativo para a conscientização do papel da população  para que se possa combater a proliferação do mosquito. A ação contou com a presença do personagem mosquitão (agente da equipe de promoção à saúde fantasiado de mosquito) que além de conscientizar descontraiu o ambiente e fez muito sucesso. Os presentes também puderam participar do mini-curso "Alerta usando InfoDengue", ministrado por pesquisadores do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Marcelo Gomes, Oswaldo Cruz e Claudia Codeço).

 A realização do evento foi fruto de uma parceria entre a Fiocruz,  Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Cefet/RJ e teve por objetivo permitir a resposta rápida e a intervenção precoce em epidemias, que são consideradas um dos inúmeros desafios da gestão pública na saúde. A organização do congresso foi realizado com o auxílio dos alunos de administração do Cefet.

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