Fiocruz realiza encontro sobre mulheres nos espaços de poder institucional para marcar o 8/3

No dia 8 de março, às 10h, a Fiocruz realizará no auditório do Museu da Vida, no campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, uma roda de conversa com o tema "Fiocruz pela equidade de gênero: mulheres nos espaços de poder institucional", para marcar o Dia Internacional da Mulher. A atividade é organizada pelo Gabinete da Presidência da Fundação, com o apoio da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe/Fiocruz) e da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz), e vai discutir a representatividade e o papel das mulheres no cotidiano da Fiocruz, sobretudo no âmbito do trabalho e dos cargos de gestão. 

A abertura do evento contará com a presença de Zelia Profeta, chefe de Gabinete da Presidência/Fiocruz, de Andréa da Luz, coordenadora da Cogepe/Fiocruz, e de Lúcia Helena da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN). E, para compor a roda, está prevista a participação de: Anamaria Corbo, diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz); Marilda Gonçalves, diretora do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz BA); Jennifer Kelly, técnica de inovações farmacêuticas; e Bruna Catalan, bolsista do Programa Fiocruz Saudável. A mediação do encontro será conduzida por Hilda Gomes, coordenadora da Cedipa/Fiocruz. 

Na ocasião, as participantes vão apresentar suas experiências, trajetórias profissionais na Fiocruz e perspectivas sobre o tema, debatendo a presença de mulheres nos espaços de decisão da instituição e desafios para estarem nos ambientes de trabalho, em sua diversidade e com equidade. A proposta é aproveitar o encontro para discutir também as especificidades de mulheres em situação de vulnerabilização para ocuparem postos de trabalho na Fiocruz, diante das desigualdades baseadas em gênero, relações étnico-raciais e deficiência, destacando a importância de se criar ambientes inclusivos. 

Para Hilda Gomes, coordenadora da Cedipa/Fiocruz, é urgente que a Fiocruz reúna mulheres da instituição para esse debate: “Vivemos num país com altas taxas de feminicídio e violência contra as mulheres cis e trans. Como uma instituição pública de Estado e que tem a equidade e promoção da saúde como princípios, somos responsáveis pelo aprofundamento desse debate pela defesa da vida das mulheres”. Ela ainda complementa, destacando o planejamento de uma série de ações com esse propósito para 2024: “Vamos manter esse tema em nosso calendário institucional, ampliando as discussões e valorizando o lugar das mulheres nos espaços acadêmicos, laborais, políticos e na gestão da Fiocruz”, ressalta Hilda.  

O evento também terá transmissão on-line, pelo Canal da Fiocruz no Youtube, e contará com a presença de tradução da Língua brasileira de sinais (Libras). A expectativa é proporcionar reflexões sobre a equidade de gênero na Fiocruz e inspirar ações concretas para promover uma cultura institucional mais justa e inclusiva, reafirmando institucionalmente o compromisso com os direitos das mulheres. 

Também no dia 8 de março, às 8h30, será feita uma foto coletiva com as mulheres da Fiocruz, nos seus diferentes vínculos com a instituição, em frente ao Castelo Mourisco. O objetivo é reunir trabalhadoras, estudantes etc. para esse registro, num ato simbólico de celebração da diversidade das mulheres da instituição.