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Diagnóstico da meningite foi tema de palestra no INCQS

Pessoas assistindo a palestra no auditório

08/05/2019

Por: Penélope Toledo (INCQS/Fiocruz)

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O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) discutiu a proposta de diagnóstico da meningite provocado pelas bactérias Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e Haemophilus influenzae, por meio da amplificação em tempo real (polymerase chain reaction – PCR) dos genes alvo dos microrganismos, associada ao High Resolution Melting (HRM). A palestra foi ministrada pelo coordenador de Pesquisa do INCQS, Ivano de Filippis, em 2 de maio, como parte da disciplina Seminários Avançados I, do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS).

Intitulada Diagnóstico e caracterização de N. meningitidis, S. pneumoniae e H. influenzae em material clínico, por qPCR-HRM, a apresentação abordou agentes etiológicos da patologia, suas características e os problemas para diagnosticá-la. Dentre os principais problemas, de acordo com Ivano, estão a evolução rápida da doença, que pode levar a óbito após 24h dos primeiros sintomas; a taxa de letalidade de 20%; a difícil identificação do agente etiológico e do diagnóstico laboratorial, sendo que em 40% dos casos, não se tem diagnóstico; e a falta de dados laboratoriais para ações de vigilância epidemiológica.

Ele também falou sobre as vantagens do método, tais quais: sensibilidade e especificidade superior à PCR convencional, a não utilização de sondas, a objetividade dos resultados pela análise por computador e o baixo custo dos reagentes. “As perspectivas agora são a definição da melhor apresentação para comercialização, validação e parceria para produção de um kit comercial”, explicou o coordenador de Pesquisa do INCQS.
 

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