15/04/2019
Por: Mariane Freitas (Ensp/Fiocruz)*
O uso da eletroconvulsoterapia (ECT) - técnica criada por volta da década de 1930 e modernizada em 2002 - segue dividindo opiniões sobre sua aplicabilidade. Pensando nisso, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) propõe um Centro de Estudos, cujo tema será Eletrochoque: O que está em questão?, com base nas falas do doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nelson Goldenstein, e da professora e pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps), Ana Paula Guljor.
Em entrevista ao jornal O Globo, o coordenador do evento e pesquisador, Paulo Amarante, aponta fatos que comprovam a importância da discussão. “Nos grandes hospitais psiquiátricos brasileiros, a ECT foi usada em pessoas sem indicação para o tratamento, como forma de aquietar pacientes mais agitados. Não há como controlar a frequência do uso da máquina, nem a forma como será empregada.”
A palestra será realizada no dia 17 de abril, às 13h30, no salão internacional da Escola.
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