31/08/2010
Estudo avalia depressão em presidiárias no RS
Pesquisadores da Universidade Católica do Rio Grande do Sul avaliaram a prevalência de sintomas depressivos e de desesperança, além do uso e dependência de drogas, entre 287 mulheres encarceradas em Porto Alegre. O artigo foi publicado na revista "Cadernos de Saúde Pública" da Fiocruz. A amostra analisada era constituída por 51,2% de presas provisórias (que aguardam decisão da Justiça a respeito do processo criminal a ser respondido) e 48,8% de presas condenadas.
Com relação aos delitos praticados, a maioria responde por tráfico de drogas (62,4%), seguido de roubo (12,5%), homicídio (11,1%) e furto (8,7%). A pesquisa também apontou que boa parte das prisioneiras era solteira, com média de idade de 33 anos, de baixo status socioeconômico, possuíam até o ensino fundamental incompleto, tinham no mínimo dois filhos e exercido atividades informais.
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