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Fundação lamenta a morte de Zilda Arns no terremoto do Haiti


13/01/2010

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Fundação lamenta a morte de Zilda Arns no terremoto do Haiti

O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti nesta terça-feira (12/1) matou Zilda Arns, de 75 anos, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e que estava no país caribenho integrando a missão brasileira. A Presidência da Fiocruz lamenta profundamente o ocorrido com Zilda Arns, que era membro da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS).

Médica pediatra e sanitarista, Zilda era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foi indicada por três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

Em entrevista sobre a atuação da CNDSS, ela disse que "a desigualdade é uma questão muito séria no Brasil e deve ser foco de políticas públicas que ajudem a diminuir as diferenças sociais. Espero que a comissão aponte caminhos para isso e faça com que o povo brasileiro passe a exigir mais atenção para a redução da pobreza, da baixa escolaridade, do desemprego, e que o futuro governo tome como prioridade a questão. Com o trabalho da Pastoral da Criança, adquiri um conhecimento da pobreza e de estratégias de envolvimento das comunidades pobres para sua autotransformação social, que pode ser útil à CNDSS”.

De acordo com o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a médica caminhava pelas ruas de Porto Príncipe, a capital haitiana, com dois soldados do Exército brasileiro, quando ocorreu o terremoto.

Além da morte de Zilda, o Exército confirma a morte de onze brasileiros no terremoto no Haiti.

 Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

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