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Exposição apresenta imagens científicas microscópicas

Asa de mosquito ampliada por microscópio

18/10/2017

Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

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Cada vez mais apuradas, as técnicas de microscopia abriram as portas para um universo de investigações na pesquisa científica, revelando aquilo que os olhos humanos não conseguem enxergar. As belezas e detalhes presentes em mais de 20 imagens científicas produzidas por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e de instituições de ensino e pesquisa de diversas regiões do Brasil são destaques da exposição Mundos Invisíveis – Mostra de Arte Científica Brasileira. Iniciativa do Museu do Amanhã em parceria com o coletivo multidisciplinar Art Bio, a mostra fica em cartaz até o dia 07 de janeiro de 2018, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, no Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro). Às terças-feiras, a visitação é gratuita.

A semelhança com a paisagem da natureza foi a inspiração para o nome Folhas ao Vento, atribuído à imagem de autoria dos pesquisadores Jacenir Mallet, do Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Díptera e Hemíptera, e Jeronimo Alencar, do Laboratório de Díptera do IOC. A imagem obtida por meio de microscopia eletrônica de varredura mostra o detalhe da asa de um mosquito do gênero Haemagogus, transmissor do vírus da febre amarela silvestre no Brasil.

Já a imagem Parasitos entrelaçados destaca a figura de dois protozoários Trypanosoma cruzi, causadores da doença de Chagas, agravo considerado negligenciado, que afeta sete milhões de pessoas no mundo, principalmente na América Latina. A imagem produzida pelas peImagens microscópicas, squisadoras Maria de Nazaré Soeiro, do Laboratório de Biologia Celular, e Anissa Daliry, do Laboratório de Investigação Cardiovascular do IOC, com o uso de um microscópio eletrônico de varredura, fez parte dos estudos do efeito de novos compostos para o tratamento da doença de Chagas.

A técnica de microscopia eletrônica de varredura permite observar aspectos relativos à morfologia e superfície de amostras biológicas e de diversas origens, como superfícies metálicas e cristais, por exemplo. Com o equipamento, é possível produzir imagens de alta resolução da superfície de uma amostra, com aparência tridimensional característica, possibilitando a avaliação da estrutura superficial.

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