Genzyme e Fiocruz analisam primeiro ano de parceria

Genzyme e Fiocruz analisam primeiro ano de parceria

Em um encontro que durou três dias (de 3 a 5 de fevereiro), pesquisadores da Genzyme, uma das mais importantes empresas de biotecnologia do mundo, e da Fiocruz discutiram o primeiro ano de parceria entre as duas instituições, em que buscaram novos tratamentos para a doença de Chagas. Na reunião, promovida no Rio de Janeiro, e considerada excelente pelo coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz, Carlos Medicis Morel, foi debatido o início de projetos voltados também para a malária, que reunirá pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e das unidades da Fundação em Minas Gerais e no Amazonas. Com esse objetivo, a Genzyme trará ao Brasil, entre o fim de março e o começo de abril, o pesquisador Robert Barker, que terá encontros com cientistas do Rio, de Belo Horizonte e de Manaus. Barker também irá à Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM).

A cooperação com a Fiocruz faz parte do programa Assistência Humanitária para Doenças Negligenciadas da Genzyme, que tem o objetivo de produzir novos medicamentos para esse tipo de doença, comum em países em desenvolvimento. O acordo possibilita que cientistas da Fundação e da Genzyme trabalhem em laboratórios de ambas instituições e inclui uma nova abordagem em propriedade intelectual pela qual a Fiocruz fica isenta do pagamento de royalties caso venha a explorar comercialmente as descobertas no tratamento de doenças negligenciadas.

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