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Em entrevista, pesquisadora analisa os três anos do programa Mais Médicos


10/10/2016

Fonte: Ensp/Fiocruz

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O governo brasileiro renovou, por mais três anos, o Programa Mais Médicos. O acordo, assinado durante a 55ª Reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mantém a participação dos médicos da cooperação internacional no PMM visando, justamente, atender ao apelo dos gestores municipais e não deixar desassistida a população dos locais onde os médicos cooperados atuam.

Em 2013, por iniciativa do Ministério da Educação, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal de Brasília coordenaram a pesquisa de Avaliação do Mais Médicos, cujo principal objetivo foi avaliar, com base em quatro componentes (1. Profissionais graduados no Brasil; 2. Brasileiros que fizeram o curso fora do país e vieram participar do programa; 3. Estrangeiros que se inscreveram para participar do Mais Médicos; 4. Médicos cubanos), a implantação, o desenvolvimento, a consolidação e o impacto das ações lançadas por tal programa no país.

Na opinião da pesquisadora Maria Helena Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a renovação fortalece não só a importância do PMM como política de Estado, como também reforça o apoio da população ao Mais Médicos. Confira, na entrevista concedida ao Informe Ensp, os principais pontos da avaliação do programa, a importância da renovação e a contradição desse modelo de atenção com a proposta de criar planos populares de saúde.

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