05/02/2009
Tecnologias alternativas são opção para melhor saneamento
O estudo e o uso de tecnologias sociais e ecológicas resolveriam o problema do destino dos esgotos, mas também possibilitariam a criação de emprego e renda. Essas constatações e sugestões fazem parte da dissertação de mestrado do geógrafo Alexandre Ribeiro Fonseca, defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz. Durante a pesquisa, Fonseca analisou dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Sinis) e verificou que, nos primeiros anos do século 21, o abastecimento de água já atingia 96,3% do Brasil, enquanto a coleta de esgotos alcançava apenas 47,9%.
Para a universalização dos serviços de água e esgotos no país, isto é, para que todos os brasileiros tivessem acesso a esses serviços, seriam necessários investimentos de R$ 111 milhões entre 2000 e 2020, segundo uma pesquisa elaborada para o Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS). No entanto, se a evolução dos indicadores de saneamento mantiver o ritmo atual, essa universalização não ocorrerá antes do ano de 2122, de acordo com um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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