30/12/2008
Pesquisa associa estimulantes injetáveis lícitos e hepatite C
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) verificaram uma alta prevalência de hepatite C entre atletas com histórico de uso de estimulantes injetáveis, como complexos vitamínicos. O estudo, publicado na edição de dezembro da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz da Fiocruz, contou com a participação de 208 atletas profissionais e a amadores de futebol e de basquete, que praticavam essas atividades entre os anos de 1960 e 1985 na região de Ribeirão Preto.O estudo mostrou que o uso de injetáveis era uma prática disseminada entre os participantes (24,5%), chegando a 50,8% entre os que se declararam jogadores profissionais. A prevalência de hepatite C encontrada na totalidade dos participantes foi de 7,2%. A presença da infecção foi marcadamente elevada entre aqueles que admitiram o uso de estimulantes quando comparados com os que negaram a prática: entre os amadores, os valores foram de 36% e 0,8%, respectivamente; entre profissionais, 21,9% e 0%.
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