Como ocorre a transmissão do vírus zika?
Existem três formas principais de transmissão do Zika Vírus:
No caso do feto ser infectado durante a gestação, este pode desenvolver lesões cerebrais irreversíveis e ter comprometida, definitivamente, toda a sua estrutura em formação. As doenças neurológicas, especialmente nas crianças com a doença congênita (infectados no útero materno), têm sequelas de intensidade variável, conforme cada caso.
O comprometimento nesses casos é tão importante que algumas crianças, ao nascerem, têm microcefalia, uma deformação dos ossos do cabeça, sinal do não crescimento adequado do encéfalo (cérebro).
Não há evidências de transmissão do vírus Zika por meio do leite materno, assim como por urina e saliva.
Fonte: Ministério da Saúde
31/05/2016 - O principal mecanismo de transmissão é por meio do mosquito Aedes aegypti, embora existam registros, na literatura científica, de transmissão sexual, transfusional, perinatal e até em laboratórios. De acordo com o médico Rivaldo Venâncio, infectologista e diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul, ainda há necessidade de outros estudos e testes, para certificar que as partículas virais encontradas em saliva, no sêmen e em leite materno são viáveis para propagar a infecção e transmitir a doença.
Resultados de estudos de vigilância e monitoramento conduzidos pelo Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) divulgados em 25/05/2016, apontam que foram encontrados, pela primeira vez no Brasil, mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados com o vírus zika. O Laboratório vem coletando mosquitos em localidades onde foram identificados casos de zika, no estado do Rio de Janeiro, e essa descoberta da presença do vírus no mosquito reforça que o A. aegypti deve ser a via de transmissão mais frequente do zika no Brasil. Os dados sobre o achado estão em fase de publicação.
18/01/2016 - O principal mecanismo de transmissão é por meio do mosquito Aedes aegypti embora existam registros, na literatura científica, de transmissão sexual, transfusional, perinatal e até em laboratórios. De acordo com o médico Rivaldo Venâncio, ainda há necessidade de outros estudos e testes, para certificar que as partículas virais encontradas em saliva, no sêmen e em leite materno são viáveis para propagar a infecção e transmitir a doença.
Fontes: Rivaldo Venâncio, infectologista e diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul; e Ministério da Saúde
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