Nota de pesar pelo falecimento de Eduardo Oswaldo Cruz, neto do sanitarista Oswaldo Cruz

A Presidência lamenta profundamente a morte, aos 81 anos, do médico Eduardo Oswaldo Cruz, neto do sanitarista Oswaldo Cruz, patrono desta Fundação. O médico morreu na última sexta-feira (13/3). A missa de sétimo dia de falecimento será celebrada nesta sexta-feira (20/3), às 12h, na capela da PUC-Rio.

Eduardo Oswaldo Cruz era médico formado pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde também adquiriu o título de doutor em medicina. Foi bolsista de pós-doutorado dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e do governo francês. Era professor aposentado da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC). 

O acadêmico era conhecido por suas pesquisas no campo da fisiologia e da anatomia comparada do sistema visual. Além das atividades de pesquisa desenvolvidas no Instituto de Biofísica da UFRJ, participou da criação do Laboratório de Neurofisiologia do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Também foi responsável pela criação de outro grupo de pesquisa em neurofisiologia, implantado no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (UFPA) - laboratório que levou seu nome.

Pesquisador do CNPq e agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, Eduardo Oswaldo Cruz colaborou, na Academia Brasileira de Ciências, na implantação das bolsas Fogarty, nos convênios com a Japan Society e com a Royal Society. Nessas academias estrangeiras, atuou como cientista visitante. Foi, também, diretor da Casa do Brasil em Londres e representante da ABC no Reino Unido e na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Guanabara.

Eduardo Oswaldo Cruz morava em Itaipava e deixou viúva, dona Lilian, três filhos e netos.