29/01/2015
Fonte: EPSJV/Fiocruz
A mineração é hoje um dos carros chefes da economia brasileira. A produção mineral no Brasil deu um salto de 550% de 2001 a 2011, fazendo com que a participação da indústria mineral extrativa no PIB brasileiro passasse de 1,6% para 4,1% no mesmo período. Mas à medida que cresce a importância do setor para a balança comercial brasileira, aumentam também os relatos de populações que se organizam para denunciar os impactos das atividades mineradoras em seus territórios. E este é o tema da matéria de capa da nova edição da revista Poli – Saúde, educação, trabalho.
Outro assunto que ganha destaque na edição é a aprovação recente de uma lei que permite a entrada do capital estrangeiro nos serviços de saúde, apresentando a reação do setor saúde à medida e revelando porque ela vem sendo encarada como um incentivo à mercantilização da saúde e um duro golpe ao Sistema Único de Saúde.
A edição traz ainda uma entrevista com a professora da Universidade Federal de Alagoas Cristina Paniago, que faz um balanço do controle social na esteira das preparações para a 15ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em 2015. Para Cristina, as formas tradicionais de participação política dos trabalhadores - incluindo o controle social, os sindicatos e movimentos sociais, entre outros - são inadequados para disputar espaço numa conjuntura marcada pela crise estrutural do capital, e é preciso criar novas formas de organização dos trabalhadores que tenham como meta a construção de uma alternativa ao capitalismo.
As deliberações da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), que aconteceu em novembro, são o foco de outra matéria. Na seção Dicionário, o verbete desta edição é Feminismo.
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