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Infectologista da Fiocruz esclarece sobre o vírus ebola e aborda os riscos para o Brasil


12/08/2014

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

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A África Ocidental está enfrentando um novo surto de ebola, o maior em quase quatro décadas de história da doença. As proporções têm chamado a atenção das autoridades e órgãos de saúde em todo o mundo. O mais recente boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre todo o oeste da África, divulgado na última quarta-feira (7/8), aponta 932 mortos desde o começo do ano, com 1.711 casos confirmados de ebola, sobretudo na Guiné (363), Libéria (282) e Serra Leoa (286). No mesmo dia, a Libéria decretou estado de emergência.

A OMS, que realizou um encontro de dois dias de um comitê emergencial de especialistas para decidir a resposta internacional ao surto, declarou emergência sanitária internacional na última sexta-feira (8/8). Com isso, os países afetados pela epidemia vão ter que adotar, entre outras medidas, exames para detectar o vírus em aeroportos, portos e postos de fronteira, em todas as pessoas que apresentarem febre e outros sintomas semelhantes aos do ebola. O Brasil, até o momento do fechamento desta matéria, segue sem casos suspeitos, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão lançou um informe técnico sobre o ebola.

A Agência Fiocruz de Notícias convidou a médica infectologista Otília Lupi, do Laboratório de Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), para esclarecer as principais dúvidas sobre o ebola. Entre outras informações, ela fala sobre sintomas, contágio e o risco de o Brasil desenvolver uma epidemia. Acesse a entrevista.

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