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Exposição sobre trajetória do tabaco no Brasil segue em cartaz na Fundação


05/09/2013

Fonte: Casa de Oswaldo Cruz

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A exposição O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória pode ser vista até o dia 13 de setembro, no salão de entrada do prédio Expansão da Fiocruz, em Manguinhos (RJ). A iniciativa é uma parceria do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e a Fundação, por meio da Casa de Oswaldo Cruz (COC), como parte da mobilização para o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/8). A entrada é franca.

A exposição, que reúne 15 painéis, narra a história dos confrontos entre organizações brasileiras ligadas à saúde pública e a indústria do fumo no século 20, e mostra os esforços e avanços da saúde pública para prevenção e controle do tabagismo no Brasil.

Podem ser vistas algumas campanhas criadas por órgãos governamentais preocupados com os malefícios decorrentes do uso prolongado do tabaco, além de estratégias usadas pela indústria tabagista para seduzir milhões de pessoas ao longo de décadas.

A mostra aponta também evidências históricas de como o tabagismo se intensificou com os processos de industrialização e o crescimento urbano. As mudanças incentivaram os brasileiros, dos mais diferentes segmentos sociais, a utilizar derivados do tabaco, desde charutos e cachimbos, passando pelo rapé e o fumo de rolo, até os cigarros industrializados, mais práticos.

Fumo no Brasil

Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2012, do Ministério da Saúde, aponta que 12% da população brasileira fuma, enquanto que em 2006 o índice era de 15%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012). A pesquisa também revela que houve redução do número de fumantes passivos. A parcela da população brasileira acima de 18 anos que fuma caiu 20% nos últimos seis anos, de acordo com dados inéditos do Ministério da Saúde.

Mortalidade

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT) foram responsáveis por 63% de um total de 36 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2008. No Brasil, as DCNT foram responsáveis por 72,4% do total de mortes em 2011, com destaque para doenças do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes. De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela grande maioria das mortes por DCNT como o tabagismo, como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares. Ainda hoje, o uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis.

Serviço

Exposição O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória
Data: até 13/9
Local: Salão de entrada da Expansão Fiocruz
Avenida Brasil 4.036 - Manguinhos, Rio de Janeiro.
Saiba mais.

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