17/12/2012
Por Marina Lemle
Enquadrar a amplitude dos trabalhos da Fiocruz em Saúde e Ambiente nas rígidas e específicas exigências da Organização Mundial de Saúde (OMS) é o grande desafio que se coloca aos pesquisadores para conquistar a redesignação da Fiocruz como Centro Colaborador da Organização Panamericana de Saúde (Opas/OMS).
Nesse momento, em que se aproxima o fim do primeiro quadriênio da parceria entre a Fundação e a Opas/OMS, a redesignação foi o principal tema da 3a Reunião do Centro Colaborador em Saúde e Ambiente, realizada na quarta-feira (12/12), na Residência Oficial da Fiocruz.
Com a presença do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, do vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Valcler Rangel, do coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), Paulo Buss, e representantes do Ministério da Saúde, da Opas e da OMS, a discussão aponta para a reformulação do modelo de colaboração, substituindo as 18 atividades isoladas que compõem a designação inicial da Fiocruz por eixos de atuação.
A Fundação é Centro Colaborador da Opas/OMS desde fevereiro de 2010 e conquistou essa posição após sete anos de negociações. Diferentemente da maioria das instituições, que colaboram em uma ou outra área específica, a designação da Fundação envolveu a instituição como um todo.