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Centro de Pesquisa: presidente da Fiocruz visita obras no Campus Maré


19/05/2022

Leonardo Azevedo (CCS)

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A presidente Nísia Trindade Lima participou de uma visita, na manhã de segunda-feira (16/5), às obras da futura sede do Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e emergências sanitárias, no Campus Maré, como agora é chamada a Expansão do Campus Manguinhos. Ela ressaltou a dedicação e a importância dessa construção coletiva num cenário de tantas dificuldades. “Foi um processo que nós pudemos, a partir de uma situação de grave emergência, pensar não em respostas imediatas, mas pensar no futuro”.

Além da presidente, participaram da visita a vice-presidente adjunta de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Priscila Ferraz; a coordenadora da Qualidade, Renata Souza; a coordenadora-geral de Infraestrutura dos Campi, Ana Beatriz Cuzzatti; a diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Tania de Araujo-Jorge; o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Marco Menezes; e diversos pesquisadores dessas unidades, que terão laboratórios integrados no novo empreendimento.

O esforço na utilização racional de recursos e a integração de toda a Presidência da Fiocruz foram pontos destacados por Nísia, assim como o empenho e o papel desenvolvido pelo vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira, na condução do projeto, previsto para ser finalizado em novembro deste ano.

Segundo Nísia, o Centro permitirá que a Fiocruz avance ainda mais como referência, no campo nacional e internacional, em estudos sobre as implicações da Covid, como no caso da Covid longa. Também atuará em outras emergências sanitárias e no campo da inteligência epidemiológica - pauta que a Fundação tem discutido com a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, associando esses elementos à educação, que nas palavras de Nísia, “é tão necessária e tão cara em todos esses processos”.

Além de um legado para o futuro, o Centro representa a valorização da pesquisa e a superação de desafios históricos do passado relacionados à infraestutura laboratorial. O empreendimento contará com dois blocos e três pavimentos com cerca de 11.400 m2. O prédio abrigará atividades laboratoriais da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Serão 14 laboratórios de nível de biossegurança 2 e um de nível 3. O local contará ainda com áreas de experimentação animal e com os acervos microbiológicos.

Imagem: Cogic

Desenvolvimento com o território

Para a vice-presidente adjunta de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Priscila Ferraz, o projeto é inovador não só no ponto de vista da infraestrutura. “Estamos praticamente dentro do Complexo da Maré, com uma série de iniciativas da Fiocruz e o histórico de relacionamento com a comunidade”. Um dos braços do projeto trata de estratégias de coparticipação e desenvolvimento com o território. Priscila falou ainda da requalificação e da integração do futuro Campus Manguinhos-Maré e do compromisso de ter cada vez mais pesquisas baseadas em boas práticas de qualidade.

“Não posso deixar de agradecer a cada um que está sentado nessa sala, que vem participando ativamente desse processo: no fornecimento de informações, em validações, na comunicação, na discussão da história e nas discussões infinitas de infraestrutura”, frisou.

Boas práticas e integração 

A coordenadora da Qualidade da Fiocruz e do projeto do Centro de Pesquisa, Renata Souza, abordou a utilização e integração das plataformas tecnológicas e do conceito de salas multiusuários na construção do Centro, “com a perspectiva de uso compartilhado, de definição de processos e regras, para atender a todas as necessidades dos pesquisadores envolvidos”.

A concepção do prédio é da equipe multidisciplinar da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic). O empreendimento segue as premissas da sustentabilidade, com eficiência energética e reuso de água. Soluções para a garantia da segurança e contra alagamentos estão previstas no projeto. Outro conceito presente é o de campus-parque, que vai criar um ambiente agradável para todos os trabalhadores do Campus Maré, beneficiando também aqueles que já atuam no prédio-sede do campus.

Emocionada, a coordenadora-geral de Infraestrutura dos Campi, Ana Beatriz Cuzzatti, destacou a construção do Centro como um grande desafio para a engenharia nacional, pelo tamanho, a complexidade e a celeridade dos trabalhos neste curto intervalo de tempo. De acordo com a coordenadora, o objetivo é “entregar um novo espaço no nível e com a qualidade que a Fiocruz requer para o desenvolvimento de suas atividades”.

Praça de Convivência

Uma praça de convivência será construída e contará com um restaurante com capacidade para 120 pessoas e um posto do Núcleo de Saúde do Trabalhador da Coordenação de Saúde do Trabalhador (Nust/CST/Cogepe), atendendo a demandas já antigas dos trabalhadores do prédio-sede do campus. O objetivo é que a praça seja o ponto de convergência entre todos os prédios do Campus Maré. A Fiocruz está em interação com os órgãos municipais para a construção de uma passarela entre os campi Maré e Manguinhos e para requalificação urbanística da região.   

* Foto: Peter Ilicciev (CCS)

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