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Pesquisa aponta risco de toxoplasmose


12/03/2007

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Pesquisa aponta risco de toxoplasmose

Um estudo feito com animais abatidos em um matadouro no sudoeste do Paraná mostrou que mais de um quarto dos porcos já foi infectado pelo Toxoplasma gondii, parasito causador da toxoplasmose. A pesquisa constatou ainda o alto risco de contaminação entre os funcionários do matadouro e moradores do município. O trabalho é fruto da dissertação de mestrado em medicina veterinária de Patricia Riddell Millar, da Universidade Federal Fluminense (UFF), com orientação da parasitologista Regina Amendoeira e da médica veterinária Leila G. Sobreiro, e a colaboração da equipe de Regina, chefe do Laboratório de Toxoplasmose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz.

Dos cerca de 400 animais estudados, oriundos de 35 municípios do sudoeste do Paraná, 25,5% haviam sido infectados pelo parasito e produzido anticorpos específicos contra ele. Estudos em outras regiões do país encontraram proporções até maiores, como em São Paulo (37,8%) e no Rio Grande do Sul (33,7%). Os dados chamam a atenção para a importância de se cozinhar bem a carne suína e de outros rebanhos, de modo que cistos de T. gondii eventualmente presentes na musculatura animal sejam destruídos. A ingestão de carne crua ou mal cozida é uma das formas de se contrair o parasito.

Em relação aos humanos, foram analisadas 174 amostras de sangue: 133 de trabalhadores do matadouro e 41 de indivíduos com outras atividades. No primeiro grupo, 58,6% eram soropositivos e, no segundo, 51,2%. O resultado foi publicado na revista Ciência Rural.

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