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Agenda Jovem Fiocruz recebe homenagem da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro


15/12/2021

Luiza Gome e Roberta Nunes

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No dia em que foi comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos, sexta-feira passada (10), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (CDDHC/Alerj) organizou um festival de direitos humanos. O evento reuniu organizações como Instituto Marielle Franco e Rio de Paz no Largo São Francisco da Prainha, no bairro da Saúde no Rio de Janeiro, com homenagens, discussões, samba e o lançamento do relatório anual da comissão. A Agenda Jovem Fiocruz (AJF) esteve entre as iniciativas homenageadas. “A Comissão teve um ano trabalhoso. Além do enclausuramento causado pela pandemia, enfrentamos um aumento no volume de denúncias de violações. O fato é que, não importa quantos sejamos na equipe da Comissão: esse número é crescente, ano a ano. Não à toa reunimos dezenas de pessoas e instituições que merecem nosso respaldo, por trabalharem para que todos tenhamos garantias de dignidade. Somos gratos a todos que nos deram e nos dão as mãos nessa jornada, que se traduz das mais diversas formas, seja quando falta o gás, seja quando falta a escola ou hospital público”, declara a deputada Dani Monteiro (Psol), presidenta da CDDHC. 
Os movimentos convidados foram homenageados durante o evento por sua contribuição na luta em defesa dos direitos humanos. Marcaram presença também movimentos de juventude, refugiados que buscam refúgio no Rio – representados pelo +Nos, LabJaca, Laboratório de Estudo de Imigração da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Iya Nitinha, Iya Wanda e Mãe Flávia.

A Agenda Jovem Fiocruz foi convidada por sua contribuição em defesa dos direitos humanos das juventudes. “A homenagem da Alerj à Agenda Jovem Fiocruz no dia dos Direitos Humanos é muito pertinente, tanto pelo fato de o direito à saúde ser uma das bases dos direitos humanos, quanto por reconhecer os jovens como protagonistas dessa agenda, organizados em tantos movimentos sociais e culturais. Os jovens foram muito impactados pela pandemia e sofreram com muitos retrocessos, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferia, mulheres e lgbtqia+”, comentou Nísia Trindade, presidente da Fiocruz. 
“A dificuldade - muitas vezes, a impossibilidade - de conciliar estudo e trabalho, assim como a exposição ao vírus em trabalhos precários e a violência doméstica são alguns dos males que os atingem. Políticas públicas são fundamentais para reverter esse quadro, e precisam se valer da juventude na plena afirmação de seu protagonismo”, concluiu. 

A Agenda Jovem Fiocruz é uma plataforma colaborativa voltada para as juventudes brasileiras que articula temas do Sistema Único de Saúde (SUS) com a Política Nacional da Juventude. A AJF desenvolve iniciativas nas áreas de pesquisa; educação, informação e comunicação; serviços em saúde e ações territorializadas. Projeto vinculado à Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o suporte institucional da Coordenação de Cooperação Social, a AJF conta com grupos de trabalho que reúnem representantes de Unidades Técnico-Científicas da  Fundação, desenvolvendo diferentes ações dirigidas à juventude.  
Em entrevista à Universa uol, a nova plataforma do UOL a deputada responde sobre discutir políticas públicas para os jovens nesse momento: “ A  comissão se propõe a discutir quatro eixos principais -- educação, trabalho, cultura e prevenção à violência e defesa da vida. E, nestes temas,  todos os índices de desigualdade a estão ligados à juventude. Hoje, não temos políticas públicas específicas para essa faixa da população. Além  disso, é importante que a política esteja presente na vida dos jovens, pensando não só o acesso a direitos como as necessidades específicas do  território que ele ocupa. 

Autoria das fotos: Ellen Marques

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