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Fiocruz integra grupo da OMS em esquistossomose e as helmintoses transmitidas pelo solo


01/12/2021

Por Cristiane Boar | VPPCB

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A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Programa de Pesquisa Translacional em esquistossomose (Fio-Schisto), vinculado à Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas, parabeniza o Dr. Otávio Pieri, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que foi convidado a integrar o grupo da Organização Mundial da Saúde (OMS) em esquistossomose e as helmintoses transmitidas pelo solo (geohelmintoses).

Este convite ressalta que a esquistossomose e as helmintoses transmitidas pelo solo são um problema significativo de saúde pública global que acomete populações sem provisão de água e saneamento adequados. 

A Fiocruz passa a fazer parte do grupo de aconselhamento da OMS que recomenda estratégias combinadas para eliminação dessas doenças como problema de saúde pública, tendo como base o tratamento periódico dos grupos de risco e intervenções comunitárias com ênfase no abastecimento de água, saneamento ambiental e higiene (WASH, na sigla em inglês).  As metas específicas estabelecidas no roteiro (road map) da OMS para eliminação dessas doenças como problema de saúde pública até 2030 foram aprovadas pelos países endêmicos, inclusive o Brasil, o que envolve o cumprimento de alvos mensuráveis para obter a validação da eliminação.  

Para o pesquisador Otávio Pieri a OMS reconhece que “programas globais estão em um momento crítico e há necessidade de aconselhamento técnico para desenvolver planos de ação que atendam às especificidades de cada país. O grupo assessor agora instituído é formado por especialistas de várias partes do mundo e diferentes áreas do conhecimento”

A função do grupo é revisar as recomendações da OMS à luz das evidências científicas disponíveis, identificar lacunas nessas evidências e sugerir prioridades de pesquisa para consolidar as atuais e desenvolver novas recomendações.

Para atender ao compromisso assumido pelo Brasil, o Ministério da Saúde iniciou a elaboração de um plano nacional de eliminação dessas doenças, tendo como ponto de partida, mas não se limitando, as recomendações da OMS. Para tal, conta com a participação de especialistas de várias instituições brasileiras, inclusive a Fiocruz, com destaque para pesquisadores do Programa de Pesquisa Translacional em Esquistossomose (Fio-Schisto).
 

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