Fiocruz promove oficina de acessibilidade e design

Mais de 100 trabalhadores de diferentes unidades da Fiocruz das áreas de comunicação, educação e tecnologia da informação participaram, no dia 24 de novembro, da oficina Acessibilidade e design. O objetivo foi oferecer informações para a implementação de melhores práticas de design acessível nos ambientes institucionais, promovendo o acesso aos conteúdos e serviços disponibilizados pela Fundação. A atividade contou com intérpretes da Língua brasileira de sinais (Libras).

“A Fiocruz tem entre as suas diretrizes estratégicas o compromisso em contribuir para redução das desigualdades na saúde, na ciência e na educação. As pessoas com deficiência estão entre as que sofrem mais limitações no exercício de seus direitos mais fundamentais, inclusive no acesso às políticas sociais e a informações confiáveis sobre ciência, saúde e outros temas de grande relevância para o seu bem-estar. O acesso a informações e ao conhecimento precisa ser visto também como direito de cidadania”, afirmou a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado.  

A capacitação faz parte da série de oficinas Práticas mais inclusivas na comunicação da Fiocruz, promovida pela Coordenação de Comunicação Social (CCS/Presidência) e pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), por meio do Grupo de Trabalho de Acessibilidade. A edição de novembro contou com o apoio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic).

“A adoção de estratégias de promoção da acessibilidade pelos nossos veículos especializados e nas nossas várias estratégias e materiais de comunicação institucional, científica e pública, é fundamental para incluir as pessoas com deficiência e viabilizar o seu direito de acesso a informações de qualidade e reconhecer a sua cidadania plena. Isso se aplica à comunicação pública, ao diálogo da Fiocruz com os diferentes grupos da sociedade e à comunicação interna, na medida em que temos o compromisso de aumentar a inclusão de pessoas com deficiência na nossa comunidade de estudantes e de trabalhadores”, destacou Cristiani.  

A oficina foi ministrada pelo consultor em acessibilidade digital Odilon Gonçalves, profissional com mais de 20 anos de experiência no mercado digital. A capacitação abordou temas como diversidade e estereótipos; como planejar a implementação de acessibilidade em sites; validadores automáticos; contraste de cores; tamanhos de elementos; artes para redes sociais; daltonismo; uso de pictogramas e ícones; e animações acessíveis.