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Pesquisa aponta que escala geográfica influencia em incidência de leptospirose


21/01/2015

Fonte: Icict/Fiocruz

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Pesquisadores do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz) analisaram números de casos de leptospirose (doença causada principalmente pela urina do rato) no Brasil no período de 1999-2011, com a utilização da escala geográfica, e concluíram que ela pode influenciar na associação entre fatores ambientais ou socioeconômicos e determinantes da doença.

No início deste período, houve em média 2.987 casos/ano, que contrastava com as 3.942 ocorrências anuais para este mesmo intervalo de tempo, apontando um crescimento de mais de 24% dos casos e indicando uma taxa de mortalidade de 10%. Os pesquisadores constataram que os resultados de fatores de risco para leptospirose eram influenciados pelo período (endêmicos ou epidêmicos), pelo meio ambiente (se rural ou urbano) e pela escala geográfica (global, regional e local).

A descoberta foi divulgada no artigo Geographical Scale Effects on the Analysis of Leptospirosis Determinants, publicado no no International Journal of Environmental Research and Public Health. A autora do texto, Renata Gracie, acredita ter a primeira vez que se analisou o tema com enfoque para a leptospirose. “Muitos estudos que avaliam risco de forma espacial utilizavam a metodologia de sobreposição ponderada, mas nem sempre se preocupavam com a escala geográfica também com o objetivo de diagnosticar risco à ocorrência de algum agravo”, explica.

Participaram da pesquisa que deu origem ao artigo, além de Ranata, os pesquisadores da Fiocruz Christovam Barcellos e Mônica Magalhães, do Laboratório de Informação em Saúde (Lis), e Reinaldo Souza-Santos e Paulo Barrocas, ambos da Escola Nacional de Saúde Pública.

Saiba mais detalhes em entrevista com Renata Gracie, no site do Icict.

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