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Especialista afirma que falta de tratamento de esgoto é a causa do desabastecimento de água


10/12/2014

Fonte: Ensp/Fiocruz

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Desde o início do ano, a possibilidade de desabastecimento de água assombra moradores da Região Sudeste. Em São Paulo, a solução foi utilizar a água disponível no chamado volume morto – água concentrada em baixo das comportas das represas hidrelétricas – para evitar uma crise que poderia parar a capital econômica do País. Rio de Janeiro e Minas Gerais são outros estados que estão longe de viverem uma situação confortável. Dados divulgados pela Agência Nacional de Água (ANA) mostram que o Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de água para 15 milhões de pessoas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, atingiu o seu menor patamar nos últimos 36 anos, caindo de 6% em novembro para 3% em dezembro.

Em entrevista para a Revista Radis (nº 147 – DEZ 2014), o engenheiro e professor aposentado do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos Eduardo Morelli Tucci afirmou: o que mais afeta a disponibilidade hídrica brasileira é a falta de coleta e de tratamento de efluentes domésticos, uma vez que o esgoto contamina os próprios mananciais de abastecimento de água. Ganhador do International Hydrology Prize, concedido pela ONU, em 2011, por sua contribuição à ciência e à prática de hidrologia, Tucci sugeriu saídas para o problema do saneamento e do desabastecimento no Brasil.

Para ler a entrevista, acesse a página da Revista Radis no portal da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz).

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