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Dissertação investiga como jovens vivenciam o processo de implementação das UPPs


03/06/2013

Fonte: Informe Ensp

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Uma dissertação de mestrado defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) analisou as representações de jovens moradores do conjunto de favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, sobre o processo de implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) em seus locais de moradia. Entre os resultados obtidos está a adoção, pelo segmento juvenil, de estratégias para o enfrentamento da violência.

Para compor a amostra da pesquisa, foram entrevistados 13 jovens, entre 18 a 24 anos. E, a partir de seus depoimentos, foi possível compreender como eles vivenciaram o processo de implementação das UPPs. Os resultados do estudo apontaram que, na percepção dos entrevistados, uma das principais mudanças provocadas a partir da instalação das UPPs foi a diminuição dos tiroteios e dos confrontos violentos entre policiais e traficantes e seu impacto na vida dos moradores em geral.

Sobre a nova regulação do espaço das favelas, porém, os jovens alegam que suas formas de expressão e sociabilidade têm sido criminalizadas e penalizadas.

Intitulado As representações de jovens moradores do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro sobre a implantação das UPPs, o estudo foi desenvolvido por Juliana Silva Corrêa e orientado pela pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Fátima Regina Cecchetto, e pela professora da Escola de Serviço Social da UFRJ, Patrícia Silveira de Farias.

Leia mais no Informe Ensp.

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