16/09/2014
Fonte: Ensp/Fiocruz
Na legislação do SUS, o controle social é obrigatório: estados e municípios não podem receber os repasses orçamentários se não tiverem Conselhos de Saúde em funcionamento com 50% de representantes de usuários, 25% de trabalhadores e 25% de gestores dos serviços de saúde. Essa é a tônica da matéria de capa da edição 144 de setembro de 2014 da Revista Radis. A reportagem “Na saúde, momento de repensar a participação” discute a importância de políticas que ampliem o exercício da cidadania na construção das políticas públicas, em contraponto ao peso que interesses de mercado têm em detrimento das necessidades e anseios da população. O texto mostra que devido a participação social foram criadas dezenas de políticas públicas ambientais, de segurança alimentar, de proteção à criança e ao adolescente, além de leis como o Estatuto do Idoso e a Lei Maria da Penha.
A revista destaca ainda a análise dos resultados da pesquisa Municipalização na Saúde: inovação na gestão e democracia local no Brasil, que comparou as gestões das secretarias municipais de Saúde do País entre os anos 1996 e 2006, uma entrevista com a socióloga e antropóloga Maria Cecília Minayo sobre a violência urbana, um estudo sobre os programas de governo dos candidatos à presidência da República, além do relato de um jornalista brasileiro sobre a 20º Conferência Internacional de Aids, realizada em julho de 2014 na Austrália.
As edições anteriores podem ser acessadas no site da Revista Radis Comunicação e Saúde.
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