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Revista Radis aborda vida de refugiados no Brasil


25/10/2017

Adriano De Lavor (Revista Radis)

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Um astronauta flutua no espaço, tão solitário quanto os que se despedem dos seus e fogem da perseguição, das guerras e da morte, na direção incerta de um lugar onde possam continuar vivos. As imagens criadas pelo cineastairaniano Majid Adin para Rocket man (em português, O astronauta) canção composta por Elton John e Bernie Taupin, em 1972, ilustram sua própria fuga do país natal para a Europa, em 2015. Ele dirigiu, ao lado de Stephen McNally, um vídeo em animação para o antigo sucesso da dupla inglesa - premiado na edição de 2017 do prestigiado festival de cinema de Cannes, na França - onde parte de sua experiência pessoal para narrar o drama de milhões de outros refugiados que deixam seus países, pertences e famílias em busca de um lugar onde possam escapar da morte e viver com segurança e dignidade. Muitos deles procuram o Brasil.

Mas como é a vida das pessoas que cruzam a linha de suas fronteiras e buscam refúgio por aqui? Quais as dificuldades que enfrentam no seu processo de adaptação? Que reflexos a condição de refúgio imprime em sua saúde? A partir das reflexões suscitadas pela oficina de mídia Panorama do refúgio em São Paulo, organizada em março de 2017 pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e pela organização Caritas Arquidiocesana de São Paulo, a revista Radis encarou o desafio de problematizar estas questões, consultando pesquisadores e profissionais que atuam em serviços especializados, e principalmente ouvindo o relato de “astronautas” que partiram de perigos distantes em busca de vida nova neste planeta chamado Brasil. Para além das incertezas e medos, naturais para aqueles que embarcam em uma viagem involuntária que não sabem quando chegará ao fim, os relatos mostram que o sofrimento, a distância e a saudade não superam a resiliência, o desejo de liberdade e a coragem de recomeçar a vida com saúde e dignidade.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui

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