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Dia da Visibilidade Trans será celebrado nesta sexta (27/1)


24/01/2017

Por: Antonio Fuchs e Juana Portugal (INI/Fiocruz)

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Em comemoração ao Dia Nacional da Visibilidade Trans (29/1), data que marca a luta pelos direitos humanos e respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação, o Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), através do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST/Aids (LaPClin-Aids), programou uma série de atividades culturais no dia 27 de janeiro. Além da exibição de vídeos e de um debate sobre direitos e cidadania de travestis e mulheres e homens trans, será apresentado também o espetáculo Dandara, através do espelho.

A programação terá início, às 10h, no auditório do Pavilhão de Ensino do INI, com as boas vidas e apresentação das novas pesquisas desenvolvidas pelo LaPClin-Aids com as pesquisadoras Beatriz Grinsztejn e Valdiléa Veloso. Em seguida será exibido um episódio do programa de entrevista Diva Gina Show. A parte da manhã termina com a mesa redonda Direitos e cidadania de travestis e mulheres e homens trans, trazendo para o debate Lívia Casseres, defensora pública do Núcleo de Defesa dos Direitos Homoafetivos e Diversidade Sexual (Nudiversis-RJ), João Nery, do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) e autor do livro Viagem Solitária, e Giowana Cambronse, advogada do programa Rio Sem Homofobia. A mediação fica por conta da ativista LGBT Cléo Oliveira.

A partir das 14h, na Tenda da Ciência/Fiocruz, será apresentado o espetáculo Dandara, através do espelho. A peça é uma mistura entre cinema e teatro que narra as particularidades do universo trans, apresentando a biografia da atriz Dandara Vital. O espetáculo é uma realização do projeto Prática de Montação, tem direção de Diêgo Deleon e no elenco conta com os atores Dandara Vital e Pedro Bento. A entrada é gratuita.

Número de casos de homofobia no país é preocupante

Dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República indicam que a população trans vem sendo a mais violada e violentada entre a população LGBT no país. O último Relatório de Violência Homofóbica aponta que travestis e transexuais ainda são os mais suscetíveis a agressões, expressas através de injúrias, agressões físicas e psicológicas e assassinatos diariamente.

 

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