Transformação digital no SUS em debate na Fiocruz Brasília

O Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília apresenta na próxima terça-feira (7/2) o Modelo inovador para acelerar a transformação digital no SUS, nova modalidade de contratação de empresas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). O projeto teve início em 2021, com a execução da Hackatona: Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências e agora se encaminha para a terceira fase, a de incorporação dos projetos.

O objetivo da Hackatona é desenvolver propostas que apresentem soluções inovadoras de produtos, serviços e processos que permitam oferecer à sociedade do Distrito Federal recursos digitais para o enfrentamento de crises sanitárias, além de acelerar a transformação digital no âmbito da saúde pública. Baseado na Política de Inovação da Fiocruz, no Marco Legal das Startups e no Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, o novo modelo será apresentado a partir das 16h, presencial no auditório externo da Fiocruz Brasília e com transmissão ao vivo pelo YouTube da unidade.

Durante o evento, serão apresentadas as startups qualificadas para a etapa 3 da Hackatona e que vão iniciar a execução de incorporação da tecnologia desenvolvida em mútua cooperação. Serão divulgadas também as empresas selecionadas para incubação no Colaboratório CTIS da Fiocruz Brasília, com vistas ao desenvolvimento de solução inovadora em saúde. A programação conta com a presença da secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, professora Ana Estela Haddad, e ainda com a assinatura da carta de intenção de futuras parcerias com a Fiocruz das empresas Saúde Conecta, LabiAPS e SUStentação.

O processo da Hackatona foi dividido em três etapas: maratona de desenvolvimento das ideias; incubação das propostas selecionadas e desenvolvimento de protótipos; e incorporação de soluções selecionadas. Na terceira fase os produtos serão incorporados na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) e implementados nos equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto é realizado pelo Colaboratório CTIS da Fiocruz Brasília, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), a Coordenação de Atenção Primária à Saúde (CoAPS/SES-DF) e a Universidade de Brasília (UnB), com patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF).