03/07/2020
Por: João Boueri
1000 meninas, 1000 futuros. Com inscrições até o dia 31 de julho do presente ano, é com esse projeto que a Academia de Ciências de Nova York quer apoiar 1000 jovens alunas entre 13 e 17 anos de todo o mundo com a oportunidade de se tornarem membras da Aliança Global de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), por meio de cursos que enfatizam a prontidão, liderança, comunicação e pensamento crítico da faculdade e tutorias com variadas cientistas. Promovido de forma gratuita e virtual, o programa será realizado através da plataforma ''Schoology'' com início em setembro de 2020 e término em junho de 2021.
O baixo índice de participação de mulheres nas carreiras de STEM tem sido uma preocupação global. Segundo dados da UNESCO, as mulheres representam menos de 30% do total de cientistas de todo o mundo. Ainda segundo o estudo ''Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM)'', não se observam diferenças com base no sexo no mecanismo de aprendizagem. Entretanto, estereótipos e concepções sociais são impostas desde a infância, dificultando o acesso das jovens meninas às áreas de STEM.
O projeto, desenvolvido pela Academia de Ciências de Nova York, visa combater essa diferença nas áreas de STEM. A iniciativa será dividida em duas etapas: na primeira, entre setembro de 2020 e janeiro de 2021, o foco será no desenvolvimento de habilidades do século XXI. Em seguida, as selecionadas poderão praticar em um projeto STEM com as demais participantes.
As cientistas que desejam mentorear as jovens selecionadas também podem se inscrevar para participar do programa. Para isso, é necessário ser estudante de pós-graduação, pós-doutorado ou profissional que trabalha em um campo relacionado a STEM.
Mais informações sobre o programa.
*Sob supervisão de Simone Kabarite
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