Oficina na Fiocruz Pernambuco fortalece a importância da integração Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde

Nos dias 20 e 21 de março, a Coordenação de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (CAAPS) da Fiocruz Pernambuco realizou a oficina Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, com o objetivo de promover a integração do setor com a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz.

Na ocasião, foram apresentados os eixos de trabalho prioritários e os projetos que a VPAAPS desenvolve, articula e/ou coordena. Bem como a pesquisadora Idê Gurgel falou sobre a estruturação da CAAPS e os projetos e ações desenvolvidos pelo Instituto Aggeu Magalhães. 

Para a coordenação de Promoção da Saúde, a oficina foi uma oportunidade ímpar de dialogar sobre o percurso de construção dos recortes temáticos e das estratégias em curso para fortalecimento e sustentabilidade de sua missão institucional: propor, articular e fortalecer políticas, estratégias e instrumentos para o enfrentamento dos determinantes socioambientais da saúde, investindo na intersetorialidade e na participação social. Bem como de falar de iniciativas sinérgicas sob coordenação da Cooperação Social/Presidência, como a Agenda Jovem e o ViverSUS, e o Programa de Pesquisa Translacional em Promoção da Saúde, FioPromoS, coordenado pela Drª Luciana Garzoni (IOC).

Além disso, possibilitou aprofundar o conhecimento das várias iniciativas existentes no Instituto Aggeu Magalhães que têm diálogo direto com a constituição de redes colaborativas em promoção da saúde, literacia em saúde e educomunicação, tais como a formação de agentes populares (https://eadpe.fiocruz.br/?project=agentes-populares) e o SuperSUS (https://supersus.fiocruz.br/).

As várias contribuições dos participantes da roda de conversa consolidaram a preocupação em fortalecer o Sistema Único de Saúde, partindo do respeito e da escuta das realidades experimentadas nos territórios. O debate ratificou a centralidade do território, onde a vida e as necessidades de saúde não acontecem de modo fragmentado, como dispositivo de integração das iniciativas vinculadas ao ambiente, à atenção e à promoção da saúde. Frente à complexidade de questões como justiça climática, racismo ambiental, violências e saúde mental adotar movimentos que priorizem ações integradas e articulação em redes colaborativas ampliam as chances de melhoria da qualidade de vida e transformação social.