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Laboratórios de referência se reúnem no Rio


01/04/2019

Gustavo Mendelsohn de Carvalho (CCS) / Foto: Peter Ilicciev (CCS)

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A Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência (CVSLR) realizou, no dia 14/3, o V Fórum dos Laboratórios de Referência. O evento aconteceu no Auditório Emmanuel Dias, do Pavilhão Arthur Neiva, e reuniu representantes de diversos laboratórios da Fiocruz, incluindo alguns que ainda não integram oficialmente a rede de referência, embora já atuem como tal. Além do coordenador da CVSLR, Rivaldo Venâncio, participaram da mesa de abertura a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima; o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (Devit/MS), Júlio Croda; e André Abreu, da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (CGLAB/MS).

A presidente Nísia Trindade Lima enfatizou a necessidade de dar continuidade ao diálogo entre as instâncias governamentais envolvidas, “a fim de consolidar a articulação em diversos níveis para o desenvolvimento de novas ideias, particularmente com o Ministério da Saúde”. Nísia afirmou que “é impossível pensar o bom desenvolvimento do trabalho dos laboratórios de referência sem darmos à Vigilância em Saúde a característica de política de Estado que deve ter”.

André Abreu anunciou esforços da CGLAB para acelerar a homologação de laboratórios da Rede de Referência e melhorias no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), utilizado para o acompanhamento de exames laboratoriais e auxiliar nas tomadas de decisões com base em evidências epidemiológicas. Para ele, “é necessário pensar num plano de investimentos para a reestruturação da Rede, além de ser fundamental pensar de maneira estratégica e de longo prazo”.

Júlio Croda disse que conta com a Fiocruz para o suporte aos quadros técnicos do Departamento de Vigilância, especialmente em relação às arboviroses. Segundo o diretor, a Fiocruz “é a instituição com maior capilaridade e capacidade para dar respostas às demandas com a qualidade e a rapidez necessárias”. A Fundação teria um papel fundamental em inovação e desenvolvimento tecnológico na área de vigilância. “No Brasil, essa missão depende fundamentalmente do setor público, embora as empresas privadas estejam paulatinamente se incorporando no processo produtivo dessa área”.

O coordenador Rivaldo Venâncio fez um balanço das atividades da Coordenação de vigilância, apresentando resultados que apontam um aumento nos recursos financeiros investidos nos laboratórios de referência em 2018, em relação aos investimentos de 2017.  Ao recordar a realização, no final do ano passado, de um Fórum específico que discutiu a situação dos Laboratórios de Nível de Segurança (NB3) da Fiocruz, Rivaldo informou que a CVSLR investiu, nos dois últimos anos, R$ 4,5 milhões na melhoria desses laboratórios. “De 2017 para 2018 houve um incremento orçamentário de 37%. Acredito que até o próximo Fórum teremos excelentes notícias a esse respeito”, afirmou.

Sobre a pactuação de investimentos para 2019, Rivaldo reafirmou o desafio de manter em 2019 o mesmo nível de execução de custeio obtido em 2018, “se possível, com incremento de cerca de 10 %”. Além disso, a Coordenação tem o objetivo de elevar o total de recursos investidos na compra de equipamentos em 2019, “mas diante do cenário econômico e político do país, não podemos descartar riscos na conclusão das compras”, alertou o coordenador.

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