O I Seminário Internacional e V Seminário Nacional As Relações da Saúde Pública com a Imprensa, Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas foi realizado de 12 a 14 de julho de 2017 pela Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
A jornalista do Observatório da Imprensa, Ângela Pimenta fez um panorama sobre as redações jornalísticas e apontou o baixo grau de confiabilidade no meio digital, o pouco espaço nos jornais para publicações sobre saúde e a escassez de jornalistas nas redações como problemas a serem enfrentados. “No Brasil, houve 773 demissões entre 2012 e 2016 nos jornais impressos”, contou. Ângela também criticou o excesso de falsas notícias e da viralização de informações desqualificadas. “Esse é um problema para a comunicação em saúde que deve ser tratado tanto pela imprensa quanto pelos órgãos públicos. Outra questão relevante é a formação desses jornalistas que precisam se qualificar na área da saúde e eu acredito que essa é uma missão para instituições como a Fiocruz”, comentou.
Esta foi a quinta edição do Seminário As relações da saúde pública com a imprensa e sua primeira versão internacional. O primeiro, realizado em 2008, debateu o papel e a responsabilidade da mídia na apresentação das informações sobre febre amarela para a população. De lá para cá, já foram realizadas outras três edições, que enfocam a cobertura jornalística sobre determinado tema em saúde, a saber: H1N1 (2010), a imagem do SUS na mídia (2013) e Comunicação em Situação de Risco: ebola, chikungunya, dengue e zika (2015).
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