05/12/2018
Leonardo Azevedo/Matheus Cruz
O coordenador de Vigilância e Laboratórios de Referência e representantes dos laboratórios de nível de Biossegurança 3 (NB3) e da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (CGLab/SVS/MS) estiveram presentes durante o lançamento da Rede NB3 da Fiocruz, realizado no dia 31 de outubro.
A Rede conta com integrantes de laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia) e Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco).
Para presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a Rede representa o fortalecimento do campo da vigilância, do aprofundamento do trabalho em plataforma e da necessidade de uma ação cada vez mais articulada, pensando não só internamente, mas na perspectiva do conjunto do SUS.
Segundo o coordenador de Vigilância e Laboratórios de Referência, Rivaldo Venâncio, os laboratórios realizam procedimentos de alta complexidade para análise de amostras enviadas por outros laboratórios, hospitais, clínicas e unidades de saúde de todo o país para confirmação de diagnósticos e controle de qualidade analítica de toda a rede. Além disso, promovem capacitação de recursos humanos em áreas de interesse ao desenvolvimento da credibilidade e confiabilidade laboratorial, estimulando parcerias que visam à melhoria da qualidade dos diagnósticos.
Para dar conta dos enormes desafios pela frente, a Fiocruz mantém um Fórum de Laboratórios de Referência, em que os integrantes da rede podem debater melhorias e trocar experiências. Durante a quarta edição do evento, realizada no dia 8 de novembro, com presença do secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Osnei Okumoto, a presidente da Fiocruz ressaltou a importância de reiterar o papel da Fundação. “Somos uma instituição de Estado que traz soluções necessárias para as questões de saúde da população brasileira”, explicou Nísia.
Evento teve como objetivo discutir os principais desafios enfrentados pelos laboratórios, execução orçamentária e as perspectivas para 2019 (foto: Pedro Gonçalves)
Para a presidente, o campo da vigilância é essencial, e hoje está no cerne de várias discussões internacionais. Por isso mesmo, a melhoria contínua da qualidade e ampliação da capacidade de resolução de problemas e de participação em resposta nacional deve ser garantida por meio de orçamento adequado. Segundo Venâncio, mesmo com o atual cenário do país, o orçamento planejado para 2019 é de R$ 41,5 milhões. “Nós queremos otimizar e racionalizar os recursos públicos que estão sendo investidos”, ressaltou o coordenador.
Rivaldo também fez elogios e agradecimentos para toda a equipe de gestão dos Laboratórios de Referência. “A gente aproveita para dizer que o saldo é positivo, e muito do que nós temos conseguido é fruto de toda a equipe que temos hoje na Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz e na parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde”, finalizou.