26/06/2023
Icict/Fiocruz
O retorno da exposição sobre José Marmo - Marmo: reencontro com o ofá cuja voz ecoa - que começou no dia 30 de maio, é - mais uma vez - uma celebração ao ativista que ousou incluir o viés das religiões afro-brasileiras e a negritude sob a ótica da saúde. Com entrada franca, a mostra conta com horário de visitação das 9h às 16h e foi prorrogada até o dia 10 de julho.
A exposição traz mais de 400 objetos, entre cartões-postais, fotografias, vídeos, boletins informativos e outras publicações da Coleção José Marmo, que foi doada em 2020 à Biblioteca de Manguinhos por seu esposo, o psicanalista Marco Guimarães, curador da exposição. Marmo é - no presente - figura-chave nas lutas recentes em prol da saúde da população negra.
Marmo: reencontro com o ofá cuja voz ecoa é uma oportunidade para que as pessoas conheçam não só quem foi José Marmo, dentista, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e educador, mas o trabalho que ele desenvolveu, segundo Marco Guimarães. "Com suas ideias originais e criativas, que continuam construindo estratégias de luta antirracista", afirma.
Na exposição, é possível perceber a "metodologia que Marmo desenvolveu ao longo dos anos, que se expressa não só nos materiais educativos, mas também na forma que ele tinha de se relacionar com pessoas e grupos aos quais esteve dedicado”.
Serviço:
Marmo: reencontro com o ofá cuja voz ecoa
Aberta até 10 de julho
Horário: 9h às 16h
Local: Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz – Av. Brasil, 4.365 (RJ)